Quem somos

Sphincterland, Brazil
Ultra Hedonistics não fogem mesmos dos tipos mais impossíveis de abraço. Cada pessoa possui sua própria beleza secreta. Ultra Hedonistics tornou sua inspiração revelar suas graças; investigação imagética para os reinos estranhos dos desejos e imaginação erótica/social/obsessiva. Orgia cultural com carne. Pele. Chip. Vivemos ao agora, sphincter filosofia, o abjeto torna-se sublime. Reavaliamos a morte não como horror estéril, mas como ressurreição estética. Ocupamos a idéia do prazer e da beleza como os inevitáveis condenados a murchar, a vir/desaparecer, assim nos alinhamnos a arte, que canta sua saga em todas as coisas passageiras e efêmeras. Ultra Hedonistics não é moda-orientado, aqui deslizamos por todos orifícios.

domingo, 16 de setembro de 2012


Ƥosł-Coiłum
Sêmen, suor, sangue, lágrimas...
estabelecido no colchão
interrompido após o êxtase 
imerso em um caos de fluídos corporais
pensei sobre a relação entre flores e o mel da abelha...

Me parece apropriado pensar essas coisas de uma maneira desordenada,
bagunçada... 


'Kiss'
Andy Warhol 1963 

plus

'Moon Fever'
from Le Voyage Dans La Lune 
Air
2012


 Ultra Hedonistics ☯ 

domingo, 29 de julho de 2012

ℒes Yeux Sans Visage



un film de Georges Franju

France 1958

musique: Portishead


  Ultra Hedonistics  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ƛtavismus


Um atavismo ⎯ É o que deveríamos ser todos nós. 
Primitivos inteligentes. Grandes animais dotados de alma.

A ciência, a religião, a arte, a política, a economia, o dever, a ação desinteressada e mesmo a contemplação (embora sublime), isoladamente, não são suficientes. 
Nada é suficiente desde que o Todo seja deficiente.


fotografie: Filipe Oliveira 
(Buenos Aires)


  Ultra Hedonistics  





sexta-feira, 16 de março de 2012



Guillǝ
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Segundo Guillǝ, esta cidade era o pior lugar por onde podia ter passado. Estava sempre dizendo: "Não se pode fazer nada em um lugar onde todo mundo se conhece!". Então todas as noites Guillǝ andava só, sua alma era as sombras refletidas nas calçadas, em silêncio. Saía de casa ora convicto ora suspeitoso de que ali os amigos haveriam de lhe roubar os sonhos mais intensos –– "Para mim esta cidade é uma cidade para amantes solitários!" dizia a si mesmo, no exato momento em que levara um pequeno susto com o barulho soturno de um carro que se aproximava lentamente. Havia sereno. Guillǝ vestia cinza. Agora (como passageiro) sentia calma, sentia a música e o silêncio. Pensava em como podia ter se perdido a este tipo de desejo. Desceram por entre arbustos num jardim obscuro de uma enorme casa desabitada. Ao longe se avistava as luzes da estação – mas agora – com as calças semi arriadas, já em outro espectro de excitação, Guillǝ já não mirava as luzes... Então, sacando as calças avidamente, pergunta: 
"–O que esperas? Um coração??


flesh, undies et cocờricờ  Guilherme Garrote.


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domingo, 11 de março de 2012


Boys Next Door

†††



  Ultra Hedonistics